sábado, janeiro 26, 2008

 

Depois das festas

Este natal foi novo, foi diferente dos outros 15 ou 16 natais que me lembro de ter passado. Mesmo esses 15 ou 16 natais, dos quais ainda guardo recordações que não implicam muito esforço mental, estão todos misturados. As conversas dos meus avós, os comeres, os doces, os cheiros da roupa, o cheiro da casa, o cheiro do lume, o cheiro das prendas, enfim. Faz tudo parte de uma amalgama de memórias natalícias que guardo cá dentro. Ano após ano, estes ingredientes estiveram sempre presentes.
Este natal foi diferente. Houve um novo ingrediente no bolo-rei. O Miguel e a Susana casaram-se! Eu fiquei tonto com a novidade. E fiquei sem palavras quando ele me pediu para ser o padrinho. Não sou religioso, sou ateu. Fui religioso e não ateu até ao dia em que abri os olhos. A cerimónia em questão não incluía qualquer "misticismo" ... seria (e foi) puramente contratual. Entre os nubentes e o estado português. Obviamente que entre os nubentes foi muito mais do que um mero contracto. Eu sei que foi. Deixo aqui a foto de família, tirada no largo do Carmo, qual 25 de Abril revisitado.

Photobucket

Depois da foto a festa foi de arromba como seria de esperar. Para mim foi apenas acabar este dia tão giro da melhor maneira possível.

O bolo-rei do ano novo não trouxe brinde ... também não trouxe fava. Mas o meu computador (o primeiro ao qual chamei "meu") abandonou-me ao fim de 4 anos e alguns meses. Foi o fim, não tem salvação. Para voltar a ligar precisa de um sistema digestivo novo. Um sistema digestivo novo para um portátil já é tarefa suficientemente difícil (e chata) quando a garantia existe. Neste caso a garantia está fora da validade. Acabei por comprar um novo. Um mac! Este que aparece na foto, com o rato do meu velho. Um rato pequeno da microsoft. Boas festas.

Photobucket