segunda-feira, novembro 29, 2004

 
Ela merece uma foto pelo sorriso. 



segunda-feira, novembro 22, 2004

 
Hoje estou assim:


sexta-feira, novembro 19, 2004

 
Surpresa

Foi o dia me saiu hoje. Surpresa pela maneira como as horas passaram, sem que tivesse descoberto a conspiração maior do que uma outra que tento esconder. As coisas acontecem por acaso! Sim? Não sei, mas sinto que não.

sexta-feira, novembro 12, 2004

 
Algumas coisas que não suporto

Sentir que alguém se inspira profundamente na minha maneira de estar e de agir. Magoa-me quando tomam como genuinamente suas, as roupas, as músicas, os métodos, os gostos ou até as amizades. Isto acontece, juro!

Quando espero impacientemente ser atendido, não sei suportar aquele sentir de alguém que nos toca pelas costas. No casaco, no saco ou no sapato. É tão simples, basta esperar um pequeno passo atrás. 15 cm, não peço mais!

O fumo! Não fumo, só quando calha. Sentir fumo no rosto enquanto mastigo é profundamente angustiante. Sou viciado em algumas coisas, e sei esperar para saciar os meus vícios. Posso pedir para esperares mais um pouco? Poder até posso, não sei é se o deva fazer.

Incompetência. Chocam-me os casos da mais pura incompetência que conheço com regularidade. Incompetência técnica, incompetência política, incompetência moral e incompetência para amar. Sou o maior incompetente que conheço. E isso incomoda-me bastante!

Ignorância, arrogância - falta de respeito. A pior ignorância está em ignorar que se é ignorante. (Não sei se houve quem tenha dito qualquer coisa assim?) Assumo que não passo de um ignorante porque vivo muito mais feliz assim. Aceito a minha imperfeição.
A arrogância ... conheço gente arrogante. Não suporto gente arrogante. Ponto!

sexta-feira, novembro 05, 2004

 
Mais um dia que passa demasiado rápido. Começo a fartar-me de ver as horas passar quando sinto que passam poucos instantes frente ao computador onde escrevo, às poucas páginas que consigo ler ou às mesmas músicas que insisto em ouvir. Começo a fartar-me de correr atrás das oportunidades que nunca apanho. Começo a fartar-me, a valer, desta vida rotineira que não me está a levar a lado algum.
No entanto, a esperança de dormir dá um novo alento ao corpo cansado de correr. O sono tira-me as dores e arrefece a mente. Invariavelmente, chegadas estas horas, não para de fervilhar com tudo o que podia ter feito e que ninguém conseguirá alguma vez fazer. Pelo menos num só dia!
Neste momento, já no fim do dia, é quando mais falta sinto do telefonema da minha Mãe, do frio da minha terra, da companhia dos amigos que guardo aqui dentro e do Amor que aqui dentro não consigo, nem sei amarrar.

quarta-feira, novembro 03, 2004

 
Sentado onde estou, consigo ver um olhar perturbado. Fico fora de mim e sem saber que chão ando a pisar. Busco e finjo não olhar repetidas vezes, como quem quer passar despercebido. Ao menos que fique a incerteza. Se não fica em mim ao menos que fique por quem me olha.
Só mais tarde percebo, vindo de lado nenhum, que afinal busco os teus olhos, nos olhos que buscam os meus. Curioso serem olhos castanhos os teus. E claros os que não sendo meus, procuram meu olhar.
Perturbado, tento não me perder em olhares que não são teus. Perdido já ando, sem saber que rumo dar ao corpo. Os teus olhos busco com ansiedade. Eles, porém, não me dizem onde vou. A luz nos teus olhos mostra-me onde estás. Mas o brilho cega-me e eu fico sem saber onde estou.

"one more day - Rosie Thomas"