quarta-feira, maio 25, 2005

 
Nas últimas semanas foram poucas dezenas de metros que me deram saúde e vida para poder escrever hoje aqui. Presenciei, por duas vezes, acidentes de viação que mais pareciam imagens de um filme projectado na tela em minha casa. A diferença, para além do factor realidade, foram os breves segundos que guardava para o carro da frente. No primeiro acidente, foi quem seguia imediatamente antes de mim, que chocou com um carro em contra mão. Ontem foi um pouco diferente. Alguém despista-se, atravessa a estrada descontrolado, destrói o muro e acaba falhando um sobreiro por alguns centímetros em pleno voo. Curioso foi, esse mesmo carro, quando atravessa da estrada chocar no carro que seguia, adivinha!? Imediatamente à minha frente! Não é demais lembrar que nas duas situações os veículos envolvidos ficaram em muito mau estado e houve feridos.
Sei e posso afirmar poucas coisas. Na primeira, foi o conduzir com parcimónia e sem pressa que me salvou de uma tragédia. O carro que chocou de frente era, não só muito maior, como muito mais seguro para o condutor que o meu alguma vez podia ser. No segundo, a coisa que sei é muito mais simples - estava à espera que isto fosse acontecer, só não sabia quando.

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